quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Wittenberg e Azusa na volta às origens


Estamos na semana onde tradicionalmente se comemora a Reforma Protestante, evento desencadeado no dia 31 de outubro de 1517, após Lutero fixar 95 teses contra as indulgências e outros desvios teológicos da igreja na época. No intuito de valorizar esse evento, o CEEDUCCentro Evangélico de Educação e Cultura está promovendo a terceira edição do Fórum de Pentecostalidade e Reforma. Já tivemos quatro comunicações por parte tanto de alunos como de funcionários, e o tema gira em torno do possível diálogo desses dois movimentos que tinham e tem algo em comum: servir ao Reino de Deus voltando às origens, voltando-se para o NT. Nessas duas noites de fórum uma coisa já está evidente: todos concordam que uma reforma se faz necessária, ou melhor, que uma volta aos princípios da Reforma urge!

A Reforma
É bem verdade que Lutero não pretendia deflagrar um movimento com as 95 teses, antes, esclarecer uma questão que afetava diretamente a espiritualidade de seus paroquianos: a indulgência. O reformador só queria como teólogo e cura d’almas, zelar pela correta doutrina e pregação da Igreja.[1] Contudo, abalou os fundamentos medievais de seu tempo e abriu novos horizontes na política, na economia, na educação, etc. A Reforma pode-se dizer de certa forma, é uma volta as origens, é a busca pela centralidade de Cristo, da fé, da graça e das Escrituras.

O Pentecostalismo
O pentecostalismo enquanto outro movimento do Espírito, organiza-se em 1901 em Topeka e rompe fronteiras com a rua Azusa. O pentecostalismo é também uma volta às origens e ainda que não reconheça, deve sua existência a Reforma. Sua convicção de ser um resgate as origens é tão intenso que praticamente despreza toda a história eclesiástica que vem atrás de si, dando importância somente as Escrituras, o que é muito bom, e ruim.

Busca Comum
Penso que Wittenberg e Azusa são duas tentativas de volta às origens, é claro, com ênfases diferentes. Mas a idéia que perpassa os dois movimentos é a mesma: um cristianismo limpo de tradicionalismos e invenções humanas. Mas como todo movimento que surge na história da igreja sua força inicial é amenizado surgindo sempre um grupo que tenta voltar às origens que embalaram o início do movimento.

Não precisamos de uma nova reforma
Com tanta história atrás de nós, marcadas por erros e acertos, creio que não precisamos fazer uma nova reforma, devemos sim, resgatar os princípios bíblicos e as balizas defendidas pela Reforma Protestante do séc. 16, resgatar a busca pelo poder do Espírito Santo difundido pelo movimento pentecostal do séc. 20. Mesmo que estejamos no séc. 21, esses princípios são atuais, visto a história ser cíclica. Prova de que devemos resgatar a história a inventar algo novo, são os ranços da Idade Média que estão presentes na igreja hodierna (leia o artigo abaixo caso queira ver os paralelos entre o catolicismo e o pentecostalismo). Tanto reformados luteranos como pentecostais se perderam, em grande medida, nos becos da história e precisam achar o caminho de volta. O ideal seria se ambos os movimentos andassem de mãos dadas, um aprendendo com o outro, resgatando o que cada um tem de melhor.

Considerações finais
Sinceramente? Dando uma rápida olhada para os herdeiros da reforma e do movimento pentecostal tal resgate parece impossível. De um lado, generalizando, temos os reformados, que se engessam numa liturgia engessada e uma teologia fechada em si mesma, de outro, os pentecostais, que dando fruto à imaginação inventam modismos atrás de modismos, transformando esoterismo em cristianismo em nome de Jesus Cristo. Mas nem tudo está perdido certo? Pois ainda temos: reformados que crêem que a academia pode se relacionar com a ação do Espírito e: pentecostais que valorizam a teologia e reconhecem “nem tudo cai do céu”. Nossa lição de casa é resgatarmos a história e não falarmos “latim” ao povo. E a educação pode ser um caminho nessa busca pelo caminho de volta para casa.

Reconheço que esse texto é incompleto diante de temas tão profundos, contudo seu objetivo era uma pequena reflexão em comemoração a semana da Reforma e aos 75 anos de movimento pentecostal em Joinville-SC.


_________
[1] DREHER, M. N. In: LUTERO, Martinho. Obras selecionadas: os primórdios escritos de 1517 a 1519. 2 ed. São Leopoldo: Sinodal, Porto Alegre: Concórdia, Canoas: Ulbra., 2004. v.1. p. 20.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Catolicidade romana pentecostal



Em tempos de reflexão sobre a Reforma Protestante, resolvi escrever sobre o quanto esse evento ainda precisa acontecer no meio evangélico, principalmente a ala pentecostal do protestantismo brasileiro.


O movimento pentecostal tem, entre outras características, o anti-catolicismo. Muitas pregações são inflamadas pelo combate a religião romana. A linguagem bélica deixa bem claro que a Igreja Católica Romana é anti-bíblica, é a meretriz do livro de Apocalipse, uma igreja (para alguns, seita) corrompida pela idolatria. Contudo, em minha curta caminhada cristã pentecostal, percebi muitas semelhanças entre nós pentecostais e os católicos romanos.
O texto que escrevi não tem como objetivo desmerecer ninguém. Não é para rebaixar pentecostais ou elevar católicos romanos, mas justamente despertar a camaradagem entre esses movimentos, que, de uma forma ou de outra, tentam se aproximar do divino. Vamos as semelhanças:

Salvação
Dentro da história da teologia, a soteriologia (doutrina da salvação) sempre ocupou lugar de destaque nos palcos das discussões entre os pais da igreja, bem como na Reforma Protestante. De certa forma, o pentecostalismo é fruto da Reforma, mas sua soteriologia em muito se assemelha com Roma. Tanto o catolicismo romano como o pentecostalismo confessa que Jesus Cristo Salva e que o ser humano pode fazer algo em prol desse acontecimento. Em ambos os movimentos têm-se a possibilidade da salvação por obras. Enquanto no catolicismo romano enfatiza-se o fazer o bem ao próximo como um dos meios de salvação, o pentecostalismo aposta na piedade pessoal, tenho que ter uma vida santa e irrepreensível, se eu bobear, perco a salvação. Não foi nem uma nem duas vezes, que, ao falar sobre justificação por fé, recebo o comentário de volta: “é né irmão, mas temos que fazer a nossa parte”.

Imagens
Geralmente quando interrogado sobre a adoração a imagens, o católico diz que não adora a imagem, mas o que ela representa. A história da igreja revela que existe verdade nisso. As imagens eram uma ferramenta pedagógica na comunicação da fé aos iletrados. A grande realidade, é que o ser humano precisa de símbolos (aquilo que aproxima do centro), sua fé no invisível é estimulada pelo palpável, pelo visível.
É interessante que o movimento pentecostal, ainda que se diga iconoclasta, trocou as imagens de gesso por imagens de carne. Tiram-se os “santos” do altar e colocam-se os obreiros, os “santos” homens de Deus. O princípio é o mesmo: estimular a fé dos fieis. Já ouvi uma irmã dizer: “quando chego na igreja, e vejo aqueles homens lá na frente, me sinto segura, porque sei que tenho pessoas que oram por mim...”.
No movimento pentecostal temos até mesmo os “santos” preferidos. Explico. Muitas pessoas só aceitam oração de determinado obreiro ou obreira: “Vamos lá na vigília da irmã ou do irmão X porque lá Deus fala.” Já ouvi pessoas que não aceitaram receber oração de um presbítero ou diácono, tinha que ser do pastor.
Ainda uma pequena informação. É interessante notar que símbolos judaicos são bem aceitos no movimento pentecostal, enquanto que a imagem da cruz não. Em algumas construções pentecostais tem-se dificuldade em colocar-se uma Cruz, o maior símbolo do cristianismo, enquanto um candelabro é aceito sem questionamentos.

Papa (s)
A igreja Católica Romana acredita e defende a sucessão apostólica, pois acredita que assim se possa preservar o legado dos apóstolos. O Papa tem a palavra final e Deus fala mediante sua vida. Roma só tem uma papa.
Devido a influência coronelista, o movimento pentecostal fez para si muitos líderes que tem a mesma autoridade que o Papa católico. Em muitos lugares, líderes carismáticos tem o controle total sobre a igreja. Em muitas reuniões não se discutem idéias para o melhor funcionamento da igreja, ninguém arrisca dar uma opinião, estão ali simplesmente para dizer amém para tudo o que o líder disser, afinal é por meio dele que Deus fala. Se ele errar, dele Deus cobrará. Obreiros e mais obreiros fazem do seu ministério uma tentativa de achar graça aos olhos desse grande líder.
Quando o Papa morre, um conclave é feito para se escolher o novo Sumo Pontífice. Com um novo cabeça, a igreja ganha uma “nova cara”. No movimento pentecostal também é assim. Quando esse pastor morre, outro assume, e uma nova igreja surge. Como diz Paul Freston, trocamos a infalibilidade papal pela infalibilidade pastoral.

Vestes litúrgicas
A vestimenta do clero católico é cheia de simbolismo e significado. As batinas variam suas faixas de acordo com o momento litúrgico do ano, cada detalhe tem significado, muitas vezes desconhecido do povo em geral. Um padre não celebra a missa sem as vestes litúrgicas.
No pentecostalismo clássico, dificilmente alguém pregará sem gravata! A influência européia no país tropical até hoje está em voga. Já ouvi histórias de pessoas que foram convidadas para pregarem e estavam desprevenidas “liturgicamente” gerando aquele corre corre atrás de uma gravata.

Outras semelhanças existem, ainda mais depois do advento do neopentecostalismo, mas o acima exposto já é o suficiente para mostrar que temos mais em comum do que gostaríamos de admitir. Precisamos aprender a respeitar o próximo e olharmos para nosso próprio umbigo, podem ter certeza, acharemos sujeira!

PS esse texto escrevi antes da análise de Augusto Nicodemos em seu livro O que estão fazendo com a Igreja.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Brincando No Paraíso Perdido - Resumo

Resumo do Livro: Brincando no Paraíso Perdido – as estruturas religiosas da ciência. Autor: Euler Renato Westphal.
Este livro tem como meta investigativa a relação entre Teologia e Bioética. Impressiona as semelhanças entre ciência contemporânea e a religião, tanto nas funções litúrgicas quanto nas expectativas messiânicas.
Após anos de docência na Universidade, o autor aprendeu muito no diálogo com mestres de outros saberes, e descobriu a teologia cristã tem uma contribuição significativa para o ser humano do século XXI.
Existe na ciência pós-moderna uma dimensão religiosa muito forte, principalmente no âmbito da biotecnologia, que domina o patrimônio genético, assim ela tem o poder de decidir sobre a vida e a morte das pessoas, inclusive atender a encomendas, um filho conforme o desejo dos pais. No livro Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley, temos a ditadura científica representada com muita propriedade. Nesse admirável mundo novo os cientistas são chamados de “predestinadores”, ou seja, aqueles que decidem sobre a usina humana, sobre os destinos dos embriões. Lá existem os seres superiores, os Alfa-Mais, outros são os Alfa-Menos. Do outro lado, os Gama e os Ypsilon, os seres inferiores, que formam a classe trabalhadora. Esses seres inferiores são destinados a amarem aquilo que são obrigados a fazer, amarem seu destino social, sua predestinação. No Admirável Mundo Novo, a ciência é uma grandeza religiosa, onde o encontramos o Todo-Poderoso D.I.C, que administra O Centro. Temos a religião oficial onde todos adoram FORD, através de um ato litúrgico, no qual o sinal da cruz é um T.[1] A eternidade é possível a partir do laboratório.
Vemos aqui a dominação da ciência como uma grandeza religiosa, pois ela promete a salvação eterna através da saúde perfeita. Um mundo sem dor e sem a possibilidade da morte.
A teologia contempla a saúde e a salvação eterna sob a perspectiva da kenosis, onde Deus vem ao nosso encontro, se faz de fraco para com os fracos. Isso é estranho aos ouvidos da filosofia grega, pois deus que é deus não ama, não sofre e não se compadece. Pois na visão aristotélica Deus é pantocrator, não tem debilidade, e amor é fraqueza. Nessa visão deve-se fazer coisas para agradar os deuses, contudo Jesus rompe com essa tradição dia-bólica e revela a graça simbólica de Deus.
Esse conceito encontra resistência em Nietzsche e sua visão de amor solidário, que na verdade é solidário com os fortes e capacitados (os Alfa-Mais). É a solidariedade do “Übermensh”, que consiste no abandono do amor ao próximo e na opção pôr aquele que ele escolhe. Este super-homem vive além do bem e do mal, do certo e do errado, do ódio e do amor, da vida e da morte. Vive heroicamente sem Deus, pois Deus morreu.
Como conseqüência dessa solidariedade sem amor e sem misericórdia, as ações humanas são pragmáticas, instrumentalizando o ser humano, excluindo os fracos. A vida humana é digna na medida em que ela traz algum benefício para a sociedade e para o mercado.
É isso que vemos na ciência moderna, que entra num beco sem saída com sua atitude arrogante, que despreza o amor, a espiritualidade e o respeito diante da sacralidade da vida. Ciência sem amor torna-se uma ameaça ao ser humano e a criação como um todo. O ser humano passa a ser coisa, e coisa não pensa, logo não existe.
Não é isso que pensa o Deus que se manifestou nos evangelhos. Pois o próprio Deus torna-se “saco de vermes”. Ele é sym-pathos com nossas fraquezas. Ele compartilha o sofrimento humano. Ele não exige atos heróicos de nós para podermos nos aproximar dele, mas Deus fez atos humanos para se aproximar de nós.
Oficialmente o sagrado é negado no interior da ciência médica. Entretanto o sagrado encontra-se dissimulado e amorfo, todavia constante e onipresente no interior do imaginário da medicina. Mas essa visão mecânica e hidráulica do ser humano não permite ver o sofrimento humano na sua real perspectiva. É necessário colocar a dor em um plano cartesiano para ser tratada.
Existe um cuidado a ser tomado em ralação ao pensar médico vigente, aquele que encontra a dignidade no viver e no morrer. Marcos Aurélio Da Ros afirma que: “não se trata de abandonar a prática médica clínica tradicional, mas redimensioná-la numa prática humanizada, crítica e reflexiva, que seja a pessoa como um todo em suas relações...”. A realidade não pode ficar restrita ao mensurável. O amor é um processo de vínculo e não pode ser reduzido a uma molécula.É preciso experimentar a gratuidade oferecida por Deus, abandonar essa preocupação excessiva com a beleza e com a saúde perfeita, que reflete o esforço humano de reconquistar sua imagem perdida. Contudo Deus nos dá salvação, sentido e esperança em meio ao desespero.
_________
[1] Encontramos também a eucaristia, que é celebrada com soma, um alucinógeno.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Acabaram-se os macebos - parte final

Desculpem a demora em postar algo novo, é a correria! Vamos com a 2 parte do Artigo de JP Muller, escrito em Junho de 1987 no jornal O Assembleiano.

Peço Linceça...

Se os ministérios estaduais no Brasil não se despertarem para este quadro que estamos mostrando (Leia primeira parte abaixo), muitas surpresas apanharão os menos avisados. Dentro de dez anos mais, haverá divisões em vários estados e cidades. Novos grupos surgirão novos movimentos levantar-se-ão e a unidade da Assembléia de Deus estará comprometida, tudo por culpa de alguém que ignora o talento de um jovem que está na igreja dez, quinze, vinte anos ou mais, sem ser valorizado ou reconhecido seu ministério.

Um Grito de alerta!

É hora das Convenções Estaduais reverem suas normas e critérios de separação de obreiros, pois está havendo uma satisfação [creio que ele quis dizer insatisfação pelo contexto] generalizada por parte desta geração que se criou dentro da Igreja, com a maior integridade, com o sentimento mais puro e nobre de trabalhar para o Senhor e são preteridos por apadrinhados ou aqueles que vem lá do mundo, de uma vida ímpia e pecadora, sobem ao púlpito, dão um testemunho cheio de emoção e aventura, contando tudo o que fizeram usados por Satanás, sensibilizando os que ouvem, e, em pouco tempo estão liderando trabalho, sendo separados e cometendo as maiores aberrações contra aqueles que viveram todos os seus dias dentro da Igreja, preservando-se puros, e vivendo conforme a sã doutrina. O que está acontecendo em algumas cidades, é um prenúncio. Irá acontecer com mais intensidade daqui pra frente, se as convenções estaduais do Brasil não se despertarem para a valorização do jovem obreiro.

Outrossim!

Novos movimentos, com forças novas surgirão, e nós nos tornaremos pentecostais sem o Pentecoste. Apenas tradicionais. Pentecostais sem o Pentecoste é tradição. Tradição é a força do hábito. Hábito é automatismo. Automatismo é conformismo, e conformismo é barreira para qualquer renovação espiritual. E só poderá acontecer renovação espiritual quando houver renovação de povos; não havendo renovação de povos não haverá renovação espiritual.

Nunca na história da Igreja, uma geração recebeu dois avivamentos. Cada geração recebe o batismo com o Espírito Santo uma única vez. Se não houver crentes novos, não haverá batismos, se não houver batismos, deixaremos de ser Pentecostes em ação.

Reposição

Para o Pentecostes estar em ação, é preciso que os líderes também sejam renovados; e é difícil virmos [sic] líderes avivados hoje em dia. Caso contrário, outros movimentos surgirão e arrebatarão os povos, pois Deus não em compromisso com homem algum e nem com denominação alguma, mas sim com o homem que resolve se colocar a sua disposição para realizar sua obra.

Avivamento

Todo pentecoste na Igreja começa ou com um jovem ou com crente novo. Se essas duas classes desaparecerem da igreja, ela sucumbirá. Podemos ser até conservadores, mas ficamos só nisso. O que devemos mesmo conservar é o Pentecoste, e Pentecoste é fogo aceso, e fogo é altar levantado; e altar levantado é vida nessa altar.

Uma última palavra...

Se não ocuparmos nossos jovens, convocando-os ao ministério, muitas igrejas vão sofrer roturas e cisões; e quem mais sofre é o trabalho de Deus já existente. Esses Jovens querem realizar a obra que Deus lhes confiou. Eles entendem que Deus pode e quer usá-los, mesmo que tenham de pagar alto preço.
É hora de salvarmos nosso movimento pentecostal chamado Assembléia de Deus, movimento este que tem trazido tanta alegria a milhões de pessoas no Brasil. As benesses foram tantas que este trabalho não merece se abater e se tornar um movimento como foram os demais. Nossos pais, que tudo fizeram, dando sua vida, seu amor, seu talento e trabalho, não merecem tal desventura. É hora de salvarmos e não permitirmos o que está acontecendo; cada um pensando em si, formando seu próprio movimento; outro formando sua própria igreja e outros já começando novos grupos.

Deus tem me dado uma dupla visão para a única saída.
Primeira, união de todos os líderes, em torno de um só objetivo: salvação, regeneração e santificação com Pentecoste.
Segunda, que é a mais importante: procurar jovens talentosos nas igrejas e ocupá-los no ministério, orientando-os e até aceitando certas falhas e erros que por ventura venham a cometer, corrigindo-os, ajudando-os e os orientando-os até que tenham experiência para levar um trabalho.

Depois de um certo tempo, confiar-lhes um trabalho e cobrar-lhes como se cobraria de um filho em fase de crescimento. Dentro de poucos anos, teríamos uma geração de novos pregadores e um novo avivamento.
Com a palavra os Pastores...

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...